terça-feira, 25 de setembro de 2007

Três dias de música na Praça da Liberdade encerram 1ª edição do Claro Minas Instrumental

Artistas do Brasil e exterior apresentam rock, música erudita, jazz, samba e outros estilos em apresentações ao ar-livre, com entrada franca. Projeto, que começou em junho, firmou-se entre os principais eventos de música instrumental do estado

 

O festival Claro Minas Instrumental, que desde junho vem ampliando a concepção deste gênero musical com atrações variadas e parcerias inéditas, encerra sua bem sucedida primeira edição com três dias de música na Praça da Liberdade. A bateria de shows começa domingo (30) e vai até terça-feira (2), promovendo a fusão de diversos estilos e tendências, com muita criatividade improvisação.

 

No domingo (30), às 18h, o saxofonista mineiro Cléber Alves convida o virtuoso bandolinista brasiliense Dudu Alves. Na segunda-feira (1), às 19h, o rock independente nacional encontra o Clube da Esquina, em show que reúne a banda mineira Proa, os mato-grossenses do Macaco Bong e o experiente pianista Túlio Mourão. Para encerrar, na terça-feira (2) também às 19h, acontece o encontro entre o talentoso violonista Aliéksey Vianna  com o jazzista americano, vencedor do Grammy, Paul McCandless e com o violoncelista grego radicado no Brasil Dimas Goudaroulis.

 

30/09 Cleber Alves e Dudu Maia (18h)

01/10 Proa, Tulio Mourão e Macaco Bong (19h)

02/10 Aliéksey Viana Dimas Goudaroulis e Paul McCandless  (19h)

  

Cléber Alves e Dudu Maia

O compositor, arranjador e saxofonista Cléber Alves recebe o jovem e virtuoso bandolinista Dudu Maia no primeiro show da série final do Claro Minas Instrumental. O show, que aconteceria na terça-feira, 4 de setembro, mas foi adiado, traz dois artistas com carreiras consolidadas no Brasil e exterior. No repertório, eles mostrarão estilos tipicamente brasileiros como o choro, samba e baião.

 

Cléber Alves, que recentemente voltou de uma turnê de 16 shows na Suíça e Alemanha, executa no Claro Minas Instrumental músicas de dois trabalhos: "Revinda", ganhador do prêmio BDMG Instrumental de 2006, e "Temperado". Do repertório de Dudu Maia estarão presentes músicas como "Didi e Gonzaga", de autoria do próprio músico, 1x0, de Pixinguinha, e algumas surpresas. A dupla se apresenta em companhia dos músicos André "Limão" Queiroz (bateria), Milton Ramos (baixo) e Ricardo Fiúza (teclados). O show ainda terá a participação especial de Beto Lopes, em algumas músicas, no baixo e violão de sete cordas.


Proa, Macaco Bong e Túlio Mourão

O Claro Minas Instrumental promove um rico diálogo entre estilos e gerações ao reunir, no mesmo palco, os jovens integrantes das bandas alternativas Proa (MG) e Macaco Bong (MT), destaques da cena independente, com o experiente pianista Túlio Mourão, um dos fundadores do movimento Clube da Esquina, ex-membro dos Mutantes e parceiro de Milton Nascimento.

O Proa executa seu punk rock divertido, com pitadas de surf-music, polca e trilhas de cinema. O sofisticado piano de Túlio Mourão entra logo em seguida, em uma fusão inesperada e curiosa. Outra grata surpresa, até então não incluída na programação, oficial é participação do Macaco Bong, com seu rock instrumental moderno que vem recolhendo elogios por todo o país.

 

Aliéksey Viana, Dimas Goudarolis e Paul McCandless

O último show do Claro Minas Instrumental transita livremente sobre a linha que separa eruditos e populares. O encontro inédito entre o oboista norte- americano Paul McCandless, vencedor do Grammy de 1996 na categoria Melhor disco pop instrumental, o violonista brasileiro Aliéksey Vianna e o violoncelista grego radicado no Brasil Dimos Goudarolis será baseado na improvisação, sem limitar-se a nenhum estilo específico. 

 

Aliéksey Vianna e Dimos Goudarolis  se apresentam juntos, em duo, desde 2004, interpretando obras de Manuel de Falla, Radamés Gnatalli e compositores contemporâneos. O oboista norte-americano Paul Mclandless soma-se ao grupo trazendo suas experiências junto ao conjunto Oregon e com o instrumentista Bela Fléck. Segundo Aliéksey Vianna, "o show promete um diálogo entre clássico e popular quase extinto no mundo da música".

 

Claro Minas Instrumental

Após quatro meses do seu lançamento, o Claro Minas Instrumental chega a sua fase final com a mesma proposta do início: Ampliar os horizontes da música instrumental, com novos "experimentadores" do estilo, mas sem deixar de lado o requinte dos "peso-pesados". O festival reuniu rockeiros, jazzistas, eletrônicos e populares, às terças-feiras, na praça da Savassi e se transformou em um dos principais eventos do movimentado cenário instrumental em Minas. Segundo os curadores do evento, o músico Túlio Mourão e a produtora Danusa Carvalho da Agência de Cultura Casulo, o momento é de "instigar os ícones e provocar colisões criativas". "Nossa idéia é, nas próximas edições, estender o festival para outras capitais", explica Danusa.

 

Patrocínio

O projeto é o primeiro patrocínio da Claro, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, em parceria com a Sony Ericsson. "O festival valoriza a música brasileira e fortalece o vínculo da Claro com os mineiros, reforçando a Praça da Savassi como um local de convívio da cidade", afirma o diretor regional da operadora, Sérgio Pelegrino.

 

Serviço Claro Minas Instrumental

 

Encerramento

 

Cléber Alves e Dudu Maia

Data: 30 de setembro (domingo)

Horário: a partir das 18h

 

Proa, Macaco Bong e Túlio Mourão

Data: 1 de outubro (segunda-feira)

Horário: a partir das 19h

 

Aliéksey Viana, Paul McCandless e Dimas Goudaroulis

Data: 2 de outubro (terça-feira)

Horário: a partir das 19h

 

Local: Praça da Liberdade
Informações: (31) 3222.3242

Entrada Franca

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

11 Mostra de Cinema de Tiradentes


Fundação Clóvis Salgado abre edital de seleção para alunos para o Centro de Formação Artística

O Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado – Cefar - abre edital de exame para seleção de alunos de dança, teatro e música, referente ao ano letivo de 2008.

Os interessados devem se inscrever até o dia 11 de outubro, de 9h às 11h30 e de 14h às 18h, na Secretaria do Cefar do Palácio das Artes. Para participar, é necessário pagar uma taxa de R$30 e apresentar cópia da carteira de identidade e duas fotos 3X4.

Na área de dança, serão oferecidas 50 vagas, sendo 20 para as categorias profissionalizante e 30 para a categoria básico. Para o nível profissionalizante, é necessário ter cinco anos de estudo de dança clássica e três de moderna ou contemporânea. Já para o nível básico, é necessário, no caso do Preliminar I, ter entre 8 e 10 anos e não é necessário ter experiência anterior em dança; no caso do 1º. ano, ter entre 11 e 12 anos em março de 2008, dois anos de estudo de dança clássica. Os candidatos serão avaliados através de exames realizados por profissionais da saúde e por professores de dança. Na etapa física, serão analisadas as características físicas e posturais do candidato. Na etapa artística, serão avaliadas as habilidades técnicas e artísticas dos candidatos.

Já na área de música, serão oferecidas 56 vagas para canto, clarineta, contrabaixo, fagote, flauta transversal, oboé, trombone, trompa, trompete, viola de orquestra, violão, violino, violoncelo, saxofone. Para os instrumentos, é necessário ter entre 13 e 30 anos, e nos casos de canto, entre 16 e 30.

Ao todo, a escola de Teatro vai oferecer 20 vagas e o único pré-requisito é estar matriculado ou ter concluído o ensino médio. As provas para o curso de Teatro do CEFAR/ Escola de Teatro são divididas em 4 etapas: Prova de Conhecimentos Gerais / Conhecimentos Lingüísticos, Atuação // Voz, Corpo/Voz, Estágio de Seleção.

As datas, os horário e locais das provas estão disponíveis no edital, no site www.palaciodasartes.com.br.

Evento: Inscrições para Edital de Música, Teatro e Dança
Data: até 11/10
Horário: de 9h às 11h30 e de 14h às 18h
Local: Secretaria do Cefar – Palácio das Artes
Informações: 3236-7307

Terças Poéticas apresenta Régis Gonçalves em homenagem a Otávio Ramos

Na próxima terça-feira, dia 18, o poeta Régis Gonçalves faz uma homenagem a Otávio Ramos dentro de mais uma edição do projeto de leitura, vivência e memória de poesia Terças Poéticas.
O evento, que terá ainda as participações especiais da ex-mulher de Otávio Ramos, Lou de Rezende, e do poeta Sérgio Fantini, será realizado às 18h30, nos Jardins Internos do Palácio das Artes.

A entrada é franca.

Evento: Terças Poéticas - Regis Gonçalves em homenagem a Otávio Ramos
Data: 18 de setembro – terça-feira
Horário: 18h30
Local: Jardins Internos – Palácio das Artes
Informações: (31) 3236-7400
Assessoria de Imprensa: (31) 3236-7378
www.palaciodasartes.com.br

Nuclear Festival nesse domingo em BH

Acontece no próximo domingo mais uma edição do Nuclear Festival, evento que mescla bandas e já consagradas dentro da cena mineira. As participantes dessa edição são o Ayra (heavy metal), que recentemente participou do circuito mineiro de bandas, Artagan (heavy metal), que se prepara para entrar em estúdio para gravar seu primeiro registro. Destaque também para o Ravage (Children of Bodom Cover) que promete apresentar fielmente as músicas do grupo finlandês.

Também participarão do evento as bandas Artifact (Gamma Ray, Helloween e próprias), Arcadian (Metallica, Megadeth e próprias), Fire Age (Rhapsody, Kamelot e próprias).


Data: Dia 16 de Setembro, Domingo as 14:00
Local: Matriz - Rua Guajajaras 1353 - Terminal Turístico JK - Centro - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 32126122I
Informações: contato@openthegates.com.br e (31) 88061120
Censura: 14 anos ou acompanhado pelos pais - apresentar carteira de identidade

Ingressos: R$8 antecipado e R$9 no local

Vendas e Apoio:
Nightfall Records: Galeria Praça 7 – Tel: (31) 32019652
Bits Games: Rua Carijós 42, Sl 904 – Centro – (31) 32719537
Power Slave: Lj 57 - Galeria Praça 7 – (31) 32128841

Apoio:
Andrômeda Rock Store: Galeria Praça 7 – (31) 32010070

II Festival de Música de Belo Horizonte


quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Festa do Caxixi Premiado

Vai acontecer dia 22 de setembro uma festa super bacana no Centro Cultural do bairro Buritis. Eu a Ju e os outros integrantes do Batuque entre Nós estamos organizando o evento.
 
Vai rolar dj music, black, soul, funk 70, samba descalço, tambor, swing, samba rock, balanço, tropeiro, movimento, caxixi premiado, tapiocas, cerveja e muita diversão. Quero a presença de todos os amigos para prestigiar a gente!
 
Será uma boa oportunidade para curtir os batuque do bem. Faremos uma apresentação durante a festa.
 
Festa do Caxixi Premiado
22/09 - Sábado
Horário: 21h
Centro Cultural Maria Lívia de Castro
Rua Tereza Mota Valadares, 603, Buritis
Entrada: R$7 (antecipado) e R$10 (na hora)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Conheça os artistas do JAMBOLADA 2007

Vandaluz (MG) 

A banda mineira se autodefine da seguinte maneira: 2 músicos, 1 boêmio, 1 poeta e 1 estepe que pretendem divulgar trabalhos de apelo crítico, com a ingênua intenção de estimular a liberdade, de fazer arte com responsabilidade e alegria. Exibindo um rock experimental, o grupo é formado por Vane Pimentel (voz e poemas), Cassinho Peres (voz e gaita), Nilo Fonseca (guitarra, violão e vocal), Alan Delay (baixo e vocal), Ciro Nunes (bateria, flauta e vocal) e Bruno Fontoura (teclado).

 

www.myspace.com/osvandaluz

 

 

Acidogroove (MG) 

O Acidogroove surpreenderu em 2007 como vencedor do Prêmio Toddy de Música Independente na categoria "Revelação". A banda é de Uberaba, no Triângulo Mineiro e surgiu há dois anos. O Acidogroove  é formado por Fred Pinheiro (vocal e guitarra), Fábio Meirelles (bateria e voz), Guilherme Brasil (guitarra e voz), Fredi Baptista (teclado, escaleta e voz) e Cláudio Neto (baixo). Influenciada por Mutantes, Clube da Esquina, Tom Zé, Secos e Molhados e Chico Buarque, entre outros, a banda produz uma música densa, com qualidade instrumental, letras inteligentes e ótimos vocais.

 

Proa (MG)
O nome da banda belo-horizontina é uma sigla que quer dizer Punk Rock, Oldies e Afins. Formada em 2005 por Daniel Saavedra (guitarra), Danilo Miranda (guitarra), Rodrigo Araújo (baixo) e Helbeth Trotta (bateria), o Proa agrega ao seu estilo um turbilhão de ritmos, timbres e ambiências, como polca, funk, drum´n´bass, miami bass, jazz, bossa e new wav e surf-music. Esses quatro "surfistas das Gerais" transformam trilhas de filmes, programas de TV, propagandas, desenhos animados e filmes em composições próprias, fazendo um som instrumental descolado e de qualidade.

www.myspace.com/proabrasil

 

Falcatrua (MG) 

A banda mineira leva para o palco experiências vindas do circo, teatro, cinema, tudo isso mesclado ao bom e velho rock n' roll e o novo pop. Um comboio de influências musicais que passam pelo samba, o jazz e o fox. O Falcatrua é formado por André Miglio (voz e trompete), Anderson Guerra (guitarra), Danilo Guimarães (baixo) e Carioca (bateria). Eles lançaram, neste ano, o primeiro CD "Falcatrua e o Pau-de-Arara Espacial" com notórias apresentações no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. 

 

www.myspace.com/falcanice

 

Juanna Barbera (MG)
A banda Juanna Barbêra aposta em ritmos inusitados, climas densos e baladas sujas, mesclando ao rock n' roll, samba, blues, baião, maracatu, além da tradicional pegada mariachi, herdada de sua terra natal, Uberlândia. Suas letras exploram temas irônicos e críticos, sem perder a veia poética e o nonsense.

 

Tom Zé (BA)

Compositor, cantor, arranjador e ator, Tom Zé é uma das figuras mais originais e controvertidas da MPB. Aprendeu a gostar de música ouvindo rádio em sua cidade natal, Iarará (BA) a ponto de decidir estudar música na Universidade da Bahia, em Salvador. No começo da década de 60 conheceu Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia, com quem montou um grupo para os espetáculos "Nós, Por Exemplo" e "Velha Bossa Nova e Nova Bossa Velha". Foi para São Paulo, onde participou do espetáculo "Arena Canta Bahia" e do disco-chave para o movimento tropicalista, "Tropicália ou Panis et Circensis". Seu álbum "Todos os Olhos", de 1973, foi considerado inovador demais, e não teve boa aceitação. A volta arrebatadora aconteceu a partir de excursões pela Europa e Estados Unidos durante a década de 90. O sucesso só se refletiu no Brasil em 1999, com o lançamento de seu CD "Com Defeito de Fabricação".

 

www.myspace.com/tomzefrombrazil

 

Los Porongas (AC)
A banda firmou seu trabalho autoral na cena independente nacional e tem sido apontada pela crítica como uma das novas revelações do rock brasileiro. Com uma linguagem que funde o regional e o universal, o grupo acreano avança além dos limites clássicos da cena independente, sem submeter-se a qualquer padrão de "mercado". O quarteto formado por Diogo Soares, Jorge Anzol, Márcio Magrão e João Eduardo, reúne qualidade instrumental, inteligência poética e shows eletrizantes. Seu novo CD, Auto-intitulado, tem sido muito bem recebido pela crítica especializada, obtendo destaque em veículos como Folha de São Paulo, Estado de Minas, Programa Alto-Falante, entre outros.

www.myspace.com/losporongas

 

Vanguart (MT)
Expoente de uma geração que vem transformando a cena independente a partir de Cuiabá (MT), o Vanguart circula todo país mostrando o seu folk-rock inspirado, com arranjos simples e eficientes. A banda é formada por Hélio (voz, violão-folk, gaita), Reginaldo (baixo e voz), o canadense David Dafré (guitarra), Luis Lazzaroto (teclados e vocais) Douglas Godoy (bateria). Com vários singles e Ep's gravados, o Vanguart tem influências de bandas como Beatles, Bob Dylan, Nick Drake, Velvet Underground e Neil Young.

www.myspace.com/vanguart

 

Porcas Borboletas (MG)
Os seis integrantes do Porcas Borboletas são conhecidos pela presença de palco performática e marcante. Além de tocar, se divertem sem calibrar a dose de piruetas e bom humor. De Uberlândia (MG), eles bateram as asas em apresentações por São Paulo, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Blumenau e outras cidades. Gravaram seu primeiro disco, "Um Carinho com os Dentes", com a produção de Alfredo Bello (Projeto Cru) e participações de Arnaldo Antunes, Simone Soul (Mutantes), Mauro Motoki (Ludov), Luiz Gayotto e Carlos Zhimber.

 

http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=19667

 

 

Daniel Belleza e os Corações em Fúria (SP)
Na contramão do rock despojado dos anos 90, os paulistas Daniel Belleza e os Corações em Fúria armam um espetáculo a rigor. O visual é valorizado com roupas andróginas, luzes soturnas, projeções e performances arrebatadoras. Daniel Belleza comanda os vocais com suas canções de amor cantadas aos berros e é acompanhado por Johnny Monster (Guitarra) Rangel (Baixo) e Jeff Molina (Bateria). Eles têm a influência regional da Geração Nordeste do fim dos anos 70, mas a roupagem musical é o glam-punk, um rock glitter no melhor estilo fashion e barulhento de David Bowie, T-Rex ou New York Dolls.

 

www.myspace.com/danielbellezaeoscoracoesemfuria

 

 

Um Bando e o Fim da Quadrilha (MG) 

O 1Bando e o Fim da Quadrilha é um projeto musical criado há dois anos, unindo elementos regionais presentes no cerrado mineiro com a poética urbana contemporânea. O grupo formando por Junior Garcia (guitarra), Marcio Spaolonse (baixo), Didi Monteiro (voz), Rogério (bateria), Jack Willian (percussão) e Dino (percussão), já participou de  festivais do Circuito Fora do Eixo, no ano de 2006, como o Grito Rock, onde receberam vários elogios da imprensa local e nacional independente. Suas letras têm profundidade expressiva e explosiva, transmitido aos ouvintes sensações e informações diversas.


The Dead Lovers Twisted Heart (MG)
O quarteto criado em Belo Horizonte vem atraindo a atenção do público alternativo com seu repertório que engloba Folk, Rock e Disco House. Formado pelos músicos Ivan (voz e guitarra base), Velvs (baixo e piano), Guto (guitarra solo) e a baterista Pati, o grupo embala as noites da capital mineira com músicas altamente dançantes e enérgicas. As influências do grupo são variadas: dos românticos incompreendidos Nelson Gonçalves e Odair José aos gringos Bob Dylan e Franz Ferdinand.

www.myspace.com/thedeadloverstwistedheart


Super HI-FI (RJ) 
 

Tocando um rock sarcástico, distorcido e em português, a banda foi abrindo seu espaço e em pouco tempo foi desenvolvendo seu trabalho. A influência é simples, rock clássico e pesado: Motorhead, AC/DC, Black Sabbath, White Zombie e Metallica. Os integrantes são: Perronex (guitarras) Don Gralha (baixo)  e Caetano, bateria. 

 

www.myspace.com/rocksuperhifi

  


Estrume'n'tal (MG)
A banda foi formada em meados de 1997, na cidade de Belo Horizonte, com base no bar A Obra, lendário para os independentes em todo país.. Ao longo de sua trajetória, o Estrume´n´tal tocou em diversos eventos importantes, como os festivais Goiânia Noise (Goiânia), National Garage e Hellsurf (Curitiba), Ruído (Rio de Janeiro) e Primeiro Campeonato Mineiro de Surf (Belo Horizonte). Seu primeiro disco, intitulado Surfme'n'tal, foi lançado mundialmente em 2002, pela gravadora californiana Golly Gee Records, obtendo uma repercussão bastante significativa no circuito independente americano e europeu.

www.myspace.com/estrumental

 

Dead Smurfs (MG) 

Desde o ano 2000 a banda vem desenvolvendo um trabalho musical baseado em várias vertentes da música punk, hardcore , heavy metal e rock`n roll. Formado por Alliss (vocal, cello e baixo), Jão (Guitarra) e Hudz (Bateria), o grupo é marcado pela personalidade forte, na iconoclastia e irreverência características nas apresentações. São notórias no discurso da banda, sem que esse soe panfletário, uma consciência e uma preocupação com o estado atual do mundo.

 

www.myspace.com/deadsmurfs

 

 

Astronautas (PE)                                             

Formado em Recife em 2001, a banda é uma das mais premiadas e renomadas da cena independente na atualidade. Com variadas sonoridades e informações em seu trabalho, suas influências são muitas: rock + tecnologia + ficção cientifica + musica eletrônica + Isaac Asimov, sempre sintetizando todos os elementos e criando a sua própria identidade sonora e visual. Em 2004, a banda lançou o premiado disco "Conceitual, urbano e tecnológico". Dele foi produzido o videoclipe "Cidade Cinza", executado maciçamente em todo o país, e que concorreu ao prêmio VMB (MTV Brasil). Atualmente, os Astronautas estão em fase de divulgação de seu mais recente trabalho,"O AMOR ACABOU!", gravado este ano.

 

www.myspace.com/osastronautas

 

 

Supergalo (DF) 

O quarteto originalmente formado em Brasília, mas que tomou mesmo forma no interior de São Paulo, define seu estilo como Melodramatic Popular Song, Blues e Punk. Em janeiro de 2006, ao gravarem uma demo caseira e disponibilizarem o trabalho na internet, foram pegos de surpresa ao ganhar destaque no site Trama Virtual e, conseqüentemente, serem convidados a participar de uma matéria para a MTV. A partir daí a banda seguiu a estrada tocando por todo país e tornou-se uma boa promessa da cena independente.

 

www.myspace.com/supergalo

 

Superguidis (RS)
A banda gaúcha nasceu em 2002, inspirada em clássicos do rock independente dos anos 90, como  Pavement, Guided by Voices e Yo La Tengo. O Superguidis é formado por Andrio Maquenzi (voz e guitarra), Lucas Pocamacha (guitarra, vocais), Marco Pecker (bateria) e Diogo Macueidi (Baixo). Com letras simples e despretensiosas, apresenta uma fórmula que une o modelo banda de garagem a uma bem-bolada sonoridade pop.

www.myspace.com/superguidis

 

Antena Buriti (MG) 

A banda Antena Buriti é composta por Armando Abolição, Luiz Vermelha, Abstêmio BG e DJ Enforcado, militantes da linha de frente da rebelião estética do Terceiro-Mundo-Milênio. Sua proposta sonora é o Anarco-Pop, procedimento caótico em que misturam jazz, funk, reggae, congada, folia de reis, punk, ska, progressivo, moçambique, drum'n'bass, samba, trash-metal, rap, disco, macumba, entre tantos outros, se encontrando permanentemente antenado e aberto a tudo o que vier. Suas letras abordam a miséria e as riquezas do Sertão da Farinha Podre, região do cerrado mineiro.

 

Nação Zumbi (PE) 

O grupo pernambucano surgiu a partir do movimento manguebeat, na década de 90, acompanhando o cantor e compositor Chico Science. Com ele, a Nação Zumbi gravou dois discos, "Da Lama ao Caos" (94) e "Afrociberdelia" (96), conquistando fama no Brasil e excursionando pelo exterior. Após a morte de Science,  os integrantes da Nação Zumbi continuaram o trabalho, lançando logo em 1998 o álbum duplo "CSNZ". Em 2000, o grupo gravou "Rádio S.AMB.A" (YBrazil?), mostrando sua capacidade de sobrevivência. Jorge Du Peixe assumiu os vocais, acompanhado pelos demais integrantes: Lúcio Maia (guitarra), Alexandre Djengue (baixo), Toca Ogam (percussão), Gilmar Bolla 8 (percussão) e Pupilo (bateria). Em 2002, a banda assinou com a gravadora Trama e lançou o homônimo, "Nação Zumbi". O último trabalho da banda é "Futura" (2005).

 

www.myspace.com/nacaozumbi

 

 

GiraLua (MG) 

Giralua é uma banda formada por universitários (alunos e professores), com um trabalho em que predomina a MPB, em especial a música mineira (Clube da Esquina, Milton Nascimento, etc). Em seu primeiro cd, Amor e Credo, a banda gravou 10 canções autorais com influências que vão da salsa ao baião, passando pelo funk e pelo rock. O grupo é formado por Caíque Silveira (guitarra e violão), Rayne Vitorino (piano e teclado), Luís Gustavo (voz), Marcelo Moraes (percussão e bateria) e Sérgio Oliveira (baixo).

 

www.giralua.com


 

Duofel (SP)
Formado pelo alagoano Fernando Melo e pelo paulista Luiz Bueno, o Duofel deu início à carreira em 1977, quando Fernando mudou-se para a terra da garoa. Tocaram como músicos de baile antes de resolverem investir em composições próprias e arranjos que soassem como um mix de Paco de Lucia e Egberto Gismonti. Viajaram pelo país e acompanhar a cantora Tetê Espíndola, assinando inclusive o arranjo do sucesso "Escrito nas Estrelas". A partir de 1992 passaram a viajar com Hermeto Pascoal, admirador confesso do trabalho da dupla. Desde então excursionaram pela Europa, participaram de grandes eventos como o  Free Jazz Festival e conquistaram lugar cativo na música instrumental brasileira.

 

www.duofel.com.br

 

 

Makely Ka (MG) 

Poeta, músico e agitador cultural, Makely Ka é um artista que atua em diversas frentes, incorporando à sua produção um componente crítico e reflexivo. Como compositor, está entre os mais gravados de sua geração, contando já com mais de vinte canções, registradas por intérpretes como Alda Rezende, Anthonio, Regina Spósito, Titane, Júlia Ribas, Estrela Leminski, entre outras. Além disso, dezenas de canções suas vêm sendo executadas em shows por nomes como, Ná Ozzetti, Sílvia Klein, Zé Miguel Wisnik, Chico Saraiva e Virgínia Rosa.

 

www.myspace.com/makelyka

 

 

Quarto das Cinzas (CE) 

Banda de música eletrônica, experimental, pop, poesia, artes plásticas, dança e abstrações, o Quarto das Cinzas (CE) trabalha absorvendo sonoridades contemporâneas e as redesenhando com elementos tipicamente brasileiros. O trio tem à frente Laya Lopes, cantora, estudante de estuda filosofia e dança contemporânea. O guitarrista Carlos Eduardo Gadelha além da guitarra cuida das programações. Os shows ain da ganham outras dimensões com a base do baixista Raphael Haluli e o trabalho do artista plástico Narcélio Grud.

 

www.myspace.com/oquartodascinzas

 

Móveis Coloniais de Acaju (DF)
Com o nome baseado em um evento histórico – um conflito entre índios e portugueses contra os ingleses na Ilha do Bananal, na região centro-oeste – os Móveis Coloniais de Acaju (DF) formam uma banda de estilo singular. Os dez integrantes que compõem o grupo se autodenominam uma "feijoada búlgara". É possível perceber rock e ska com a influência de ritmos do leste europeu e música brasileira. Além dos instrumentos clássicos de uma banda de rock, o grupo se destaca por incorporar vários sopros, como trombone e gaita cromática. A popularidade do móveis é grande. O CD de estréia, "Idem", vendeu mais de duas mil cópias em dez dias. 

www.myspace.com/moveis

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Guarda de Moçambique do Nova Gameleira lança disco no Stereoteca, com participação de DJ



Dia 5 de setembro, Irmandade de congado se apresenta no Teatro da Biblioteca com a companhia do DJ Tudo (SP). Primeiro disco do grupo apresenta vários elementos do tradicional reinado mineiro


A próxima edição do Stereoteca celebrará o multiculturalismo com a reunião, no mesmo palco, da religiosidade popular e da música eletrônica. O show acontece na próxima quarta-feira, 5 de setembro, e marca o lançamento do primeiro disco da Guarda de Moçambique do Nova Gameleira, tradicional grupo de congado da região Oeste de Belo Horizonte. A 'Guarda' terá no palco a participação dos instrumentos e aparelhos do DJ Tudo (SP), codinome do músico e pesquisador Alfredo Bello. A apresentação começa às 20:30h, no Teatro da Biblioteca, na Pça da Liberdade, 21. Os ingressos têm preços populares, R$6 e R$3 (meia-entrada). Pelo segundo ano consecutivo, o Stereoteca é patrocinado pela Telemig Celular.


O Show


A Guarda de Moçambique do Nova Gameleira vai apresentar as músicas do seu disco homônimo de estréia, lançado pelo selo Mundo Melhor. Neste trabalho estão incluídos vários elementos que compõem o reinado mineiro, a celebração mais importante do congado. No Stereoteca, a guarda se apresentará com uma formação de, aproximadamente, 20 pessoas, que expressam sua religiosidade na música por meio de instrumentos de percussão como tambores e congas.


O músico e pesquisador Alfredo Bello (DJ Tudo) produziu o disco e participa do show no Stereoteca. Ele acompanhará algumas músicas da Guarda com programações e bases criadas para interagir com o grupo. Em um outro momento do show, serão apresentadas algumas reinvenções do Congado produzidas pelo DJ.


Guarda de Moçambique


A Guarda de Moçambique é uma irmandade que existe há 45 anos no bairro Nova Gameleira, zona Oeste de Belo Horizonte. Foi fundada por Maria de Lourdes dos Santos, mãe da atual Rainha Alice dos Santos. Toda a família veio de Itaguara (MG), de onde trouxeram a tradição do congado. Hoje estão na terceira geração desde a sua fundação.


Como todos os grupos de congado, a guarda tem a cidade de Aparecida do Norte (SP) como ponto de referência para a sua devoção, pois a cidade abriga a festa de São Benedito, a maior manifestação do congado. Foi lá, no ano de 2002, que o músico e pesquisador Alfredo Bello começou a estreitar relações com o grupo. Dessa relação de amizade, surgiu o projeto de registrar o repertório musical entoado pelos membros da Guarda de Moçambique.As gravações foram feitas entre 2002 e 2007 durante o reinado da guarda, no bairro Nova Gameleira. Neste período, o grupo recebeu visitas de várias guardas amigas, inclusive de outros estados.


DJ Tudo


O músico e produtor paulista Alfredo Bello, vulgo DJ Tudo, mistura música eletrônica e cultura tradicional. O DJ apresenta uma discotecagem inusitada, misturando e sobrepondo música tradicional e contemporânea. Selo Mundo Melhor - Após 10 anos gravando grupos tradicionais do Brasil inteiro, Alfredo Bello criou o selo Mundo Melhor. O trabalho do selo se divide em manifestações autênticas da cultura popular - como o Maracatu Nação Encanto da Alegria, de Recife e a música dos Índios Pankararu de São Paulo - e produções contemporâneas, como o trio instrumental Projeto Cru, do qual Alfredo faz parte.


Música e Biblioteca


Os dois elementos podem até parecer incompatíveis, mas funcionam muito bem juntos, todas às quartas, às 20:30h, no teatro da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade. O projeto Stereoteca reune os novos destaques da cena musical mineira em encontros inéditos, fusões inusitadas e parcerias instantâneas. O Stereoteca tem público cativo e se transformou no melhor roteiro musical do meio de semana na cidade, com uma versatilidade que reúne rap, mpb, surf music, regional, eletrônico e pop. O projeto segue até outubro.

Stereofilmes (NOVIDADE)

O Stereoteca é o primeiro evento musical da cidade que convida a platéia a filmar os shows com as câmeras de seus telefones celulares. Os videoclipes serão editados e exibidos no telão dos shows, no site do Stereoteca e no site da Telemig Celular. Para participar, é só chegar, registrar tudo com um olhar bem pessoal e enviar o material bruto e nome completo para o email
contato@stereoteca.com.br. Ao enviar as imagens, os participantes estarão autorizando automaticamente o seu uso.



Patrocínio Telemig Celular


A primeira edição do Stereoteca, em 2006, teve reconhecimento do público e de toda imprensa, que deu ampla repercussão aos shows. Isso veio acompanhado do investimento do poder público e de quem acredita na cultura no estado. Assim, pelo segundo ano consecutivo, o Stereoteca é patrocinado pela Telemig Celular, com benefícios da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.



Stereoteca


Guarda de Moçambique e DJ Tudo
5 de setembro /quarta-feira/ às 20:30h
Local: Teatro da Biblioteca Luiz de Bessa – Pca. da Liberdade, 21
Ingressos vendidos no dia do show, na bilheteria: R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada)
Informações 3337.9693 – www.stereoteca.com.br

Jambolada 2007: Uberlândia realiza o maior festival de música independente de MG

Mais de 20 artistas/bandas de todo o país se encontram na cidade, dias 14, 15 e 16 de setembro; Nação Zumbi, Tom Zé e Vanguart estão entre os confirmados. Ciclo de debates, exposição e projeto sócio-ambiental completam a festa


Cidade do interior, normalmente, tem muita coisa. Tem cavalo, tem vaca, tem praça, leite e cachaça. Uberlândia (MG) a segunda maior cidade do interior do país, com seus 615 mil habitantes, tem tudo isso a dar com pau. E não é que ainda sobra lugar para o rock, sô?
Pelo terceiro ano consecutivo, Uberlândia promoverá o maior festival de música independente do estado, o Jambolada.

 

A edição 2007 acontecerá dias 14, 15 e 16 de setembro, na casa de shows Acrópole e também na Praça Sérgio Pacheco, com entrada franca. Mais de 20 artistas/bandas, vindos de várias regiões do Brasil se revezarão nos palcos do festival. Grandes atrações como Nação Zumbi (PE), Tom Zé (SP), Vanguart (MT), Superguidis (RS) e Móveis Coloniais de Acaju (DF) estão confirmadas.

 

A programação também terá debates, lançamentos e outras atividades, com o objetivo de incrementar a circulação da cultura alternativa no Brasil. Além disso, o Jambolada terá a exposição do Arquivo do Rock Brasileiro e um projeto sócio-ambiental em parceria com a ONG OPA. O Jambolada 2007 é patrocinado pelo Programa Natura Musical.

 

O que é música independente?

O Jambolada entende a música independente segundo o conceito da Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes), que a define como criação autoral, com divulgação por meio de shows, CDs e veículos de comunicação (principalmente a internet) sem o amparo das grandes gravadoras. Assim como outros festivais do gênero, Goiânia Noise (GO), Porão do Rock (DF), Rec Beat (PE) e Calango (MT), o Jambolada investe nos artistas que privilegiam o trabalho artístico criativo em detrimento dos formatos consagrados pela indústria fonográfica.

 

Jambolada/Uberlândia
Assim como em outras tantas cidades deslocadas do eixo Rio-São Paulo, em Uberlândia, a opção para o artista que quer viver de música é a inserção no mercado independente, gravando discos na marra, divulgando-os pela internet e distribuidoras alternativas. Foi nesse contexto que surgiu o Jambolada, em 2005, através de dois produtores locais que pensaram um festival para fazer interlocução da cena uberlandense com a nacional. A idéia deu tão certo que, dois anos depois, o Jambolada é o maior festival do gênero em Minas Gerais e um dos únicos de grande porte fora das capitais.

 

Circuito Fora do Eixo

O Jambolada integra o Circuito Fora do Eixo, uma iniciativa de intercâmbio entre bandas, produtores, casas noturnas, jornalistas e blogs, fora do eixo Rio-São Paulo. O Circuito soma esforços à Abrafin e vem redesenhando um cenário para a música no país, com uma proposta ousada que foge à lógica convencional de produção dos bens culturais. O Circuito permite a circulação dos artistas pelo país e a divulgação das músicas em larga escala, com base na prestação de serviços coletivos, estratégias de rede e sistemas de créditos. Trata-se de um pacto social que já envolve 15 estados, poder público e iniciativa privada.

 

Ciclo de Debates

Como de costume nos novos festivais independentes brasileiros, o Jambolada completa a festa com um ciclo de debates sobre a produção e circulação cultural alternativas no país. Estarão presentes algumas personalidades que mais têm discutido essa questão pelo Brasil, como o jornalista Israel do Vale (MG), o ativista cultural Pablo Capilé, do Espaço Cubo (MT) e o produtor Rodrigo Lariú (RJ). O Jambolada também será um ponto de organização do Circuito Mineiro de Música Independente, uma rede de artistas e produtores do estado que já começa a se consolidar.     


Arquivo do Rock Brasileiro

Durante os três dias de festival, o Jambolada receberá a exposição do projeto "Arquivo do Rock Brasileiro", a maior iniciativa de memória desse estilo no país. Criado pela Associação Cultural Dynamite e patrocinado pela Petrobrás através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto resgata gravações musicais, depoimentos, revistas, livros, fotos, vídeos e objetos em geral, relacionados ao universo do Rock produzido no Brasil desde a década de 1950 até os dias de hoje. (Saiba mais em www.arquivodorock.com.br)

 

Responsabilidade sócio-ambiental

Em iniciativa inédita em festivais de música independente, o Jambolada elaborou um projeto de responsabilidade ambiental que será executado em parceria com a ONG Opa! (Organização para a Proteção Ambiental), com ações voltadas para educação e ocupação consciente do espaço. O lixo produzido durante o festival será recolhido e destinado para reciclagem de forma sustentável para a comunidade. Isso graças à parceria com a cooperativa de catadores da região, minimizando o impacto do festival e trazendo renda para os cooperados. A Opa! contará com um stand fixo no festival, onde distribuirá cartilhas educativas e formulários de adesão. A ONG também veiculará mensagens educativo-ambientais no telão do Jambolada. (www.opa.org.br)

 

Sobre o Natura Musical

O Natura Musical tem por missão estimular e difundir a música raiz-antena. A música que resulta do encontro de elementos tipicamente brasileiros com conceitos, idéias e sonoridades universais. A música que tem raízes na nossa terra ao mesmo tempo em que olha para o mundo. Desde o lançamento do

 

Natura Musical, em 2005, foram selecionados 81 projetos, de diversos gêneros artísticos e estágios de produção musical, atingindo 17 estados brasileiros de todas as regiões e mais de 100 mil pessoas de diferentes idades e classes sociais.

 

De acordo com Rodolfo Guttilla, diretor de assuntos corporativos da Natura, nestes dois anos de existência, o Natura Musical se posicionou no cenário musical reconhecendo e valorizando projetos de excelência e possibilitando que a música brasileira raiz-antena seja vista e ouvida por um vasto público de diferentes regiões do país.

 

Sobre a Natura

A Natura registrou em 2006 uma receita bruta da ordem de R$ 3,9 bilhões, o que representa um crescimento de 19,9% em relação ao ano anterior. No momento, conta com um quadro de mais de 5.000 colaboradores e 561 mil consultoras no Brasil. Nas operações internacionais, a receita bruta aumentou 44,3% e o número de consultoras ultrapassou 56 mil. A empresa opera, no sistema de venda direta, na Argentina, Peru, Chile, México, Venezuela e França, onde mantém ainda sua única loja mundial e um centro satélite de pesquisa e tecnologia. Na Bolívia, a marca está presente por intermédio de um distribuidor.

 

Festival Jambolada

 

Data: 14, 15 e 16 de setembro (sexta, sábado e domingo)

Local: Sexta e sábado - Acrópole, Rua José Rezende, 4090

              Domingo – Praça Sérgio Pacheco (entrada franca)

Horário: Sexta e sábado - abertura dos portões às 18h

                    Domingo - a partir das 12h

Preço: Passaporte dois dias (vendas até 13/9) - R$ 10,00 e R$ 5,00  (meia)

               Ingresso por dia: R$ 14,00 e R$7,00 (meia)

Informações e vendas: (34)32138140 / (34) 3211 4000
jambolada@yahoo.com.br / acropole@acropoleonline.com.br

Cléber Alves e Dudu Maia mostram bagagem musical adquirida pelo mundo afora

Num show tipicamente brasileiro do projeto Claro Minas Instrumental, os dois vão do samba ao baião unindo bandolim e saxofone. Encontro inédito reúne instrumentistas com carreiras paralelas no Brasil e exterior

 

O compositor, arranjador e saxofonista Cléber Alves recebe o jovem e virtuoso bandolinista Dudu Maia no show desta terça-feira, 4 de setembro, no Claro Minas Instrumental. Com carreiras consolidadas no Brasil, ambos também trazem na bagagem experiências do exterior, onde mostram estilos como o choro, samba e baião. A apresentação acontece no quarteirão fechado da Praça da Savassi, a partir das 19h, com entrada gratuita.

 

O Show

Cléber Alves e Dudu Maia se conheceram através da produção do festival, enviaram seus trabalhos um para o outro e descobriram características comuns. Além de optarem pelo instrumental, eles procuram abranger todo universo rítmico da música popular brasileira.

 

Apesar das semelhanças, os dois músicos têm estilos próprios, como explica o jazzista Cléber Alves: "a formação do Dudu vem do bandolim, instrumento muito ligado ao choro e ao samba. Já eu, com o sax, transito pelo jazz e o pop".

 

Cléber Alves, que recentemente voltou de uma turnê de 16 shows na Suíça e Alemanha, executa no Claro Minas Instrumental músicas de dois trabalhos: "Revinda", ganhador do prêmio BDMG Instrumental de 2006, e "Temperado". Do repertório de Dudu Maia estarão presentes músicas como "Didi e Gonzaga", de autoria do próprio músico, 1x0, de Pixinguinha, e algumas surpresas. A dupla se apresenta em companhia dos músicos André "Limão" Queiroz (bateria), Milton Ramos (baixo) e Ricardo Fiúza (teclados). O show ainda terá a participação especial de Beto Lopes, em algumas músicas, no baixo e violão de sete cordas.

 

Cléber Alves

O Saxofonista Cléber Alves iniciou sua carreira em Belo Horizonte e completou sua formação na Alemanha, onde morou por dez anos estudando na Universidade de Música de Stuttgart, com graduação e mestrado no curso de Jazz e Música Popular.

 

Em 1998 retornou ao Brasil trazendo na bagagem o disco "Temperado", gravado com seu quinteto, e "Saxophonisches Ensemble B", misturando temas próprios com peças de Egberto Gismonti, Carla Bley e outros compositores. Gravou também na Alemanha o disco "Jazz and Swing", com a Big Band da Universidade de Música de Stuttgart (1995). Ainda gravou o álbum "Animamundo", com Juarez Maciel (1994) e "Contra o Mau Humor", com a dupla Rosanna e Zélia e a Banda Cajá (1992).

 

Com seu último trabalho, "Revinda" (2005), foi ganhador do VI Prêmio BDMG Instrumental 2006, na categoria "Melhor disco". Com participações especiais dos músicos Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Juarez Moreira, Gilvan de Oliveira, Flávio Henrique e Chico Amaral, o álbum apresenta ritmos como baião, samba, choro e baladas, com composições próprias e interpretações de grandes nomes da MPB.

 

Dudu Maia

Aos 23 anos, o instrumentista, compositor, arranjador e produtor musical, Dudu Maia já é considerado gênio ao lado de seu bandolim de dez cordas. Mais conhecido no exterior - especialmente nos EUA - do que no Brasil, gravou seu primeiro cd "Dudu Maia", interpretando gênios do choro, samba e baião, como Pixinguinha, Ary Barroso e Dominguinhos; além de algumas composições próprias.  No segundo trabalho, "Bandolim Brasileiro", faz uma homenagem ao apresentar músicas do virtuosíssimo bandolinista pernambucano Luperce Miranda.

Dudu iniciou sua formação com professores do porte de Alencar Soares, Gamela e Hamilton de Holanda. O músico traz uma abordagem que amplia a performance do bandolim tradicional, tanto em recursos harmônicos, quanto em extensão. Seu instrumento foi exclusivamente desenvolvido pelo famoso luthier mineiro Vergílio Lima, com afinação e sonoridades inovadoras.


Iniciou sua carreira internacional em 2004 participando de turnê por países da América Latina como músico solista do Grupo Plano B. Em 2006 participou de turnê pela América do Norte, como convidado especial do grupo "Rob Curto´s Forró for all". Fez mais de 40 shows em 33 cidades dos EUA e Canadá, apresentando-se em festivais importantes como o Chicago World Music Festival, entre outros. Também ministrou oficinas de música brasileira para professores e alunos em várias universidades norte - americanas.


Em outubro passado lançou seu primeiro disco solo no Barbés Brooklyn em Nova York, EUA, com grande aceitação e receptividade do público. Já realizou turnê pelo país da América do Norte esse ano, e atualmente prepara outra.


Claro Minas Instrumental

A partir de uma percepção renovada da cena, o Claro Minas Instrumental amplia os horizontes da música instrumental, com novos "experimentadores" do estilo, mas sem deixar de lado o requinte dos "peso-pesados". O festival reúne rockeiros, jazzistas, eletrônicos e populares, às terças-feiras, na praça da Savassi e se transformou em um dos principais eventos do movimentado cenário instrumental em Minas.

 

Segundo os curadores do evento, o músico Túlio Mourão e a produtora Danusa Carvalho da Agência de Cultura Casulo, o momento é de "instigar os ícones e provocar colisões criativas". "Nossa idéia é, nas próximas edições, estender o festival para outras capitais", explica Danusa.

 

Patrocínio

O projeto é o primeiro patrocínio da Claro, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, em parceria com a Sony Ericsson. "O festival valoriza a música brasileira e fortalece o vínculo da Claro com os mineiros, reforçando a Praça da Savassi como um local de convívio da cidade", afirma o diretor regional da operadora, Sérgio Pelegrino.

 

Claro Minas Instrumental

Cléber Alves e Dudu Maia

Data: 04 de setembro (terça-feira)

Horário: a partir das 19h

Local: Praça Diogo Vasconcelos (Praça da Savassi) entre av. Getúlio Vargas e rua Fernandes Tourinho

Informações: (31) 3222-3242

Entrada Franca